sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Depressão

Estava eu, domingo a noite de bobeira em frente à TV, cansado de “pânico” fui dar uma voltinha por outras emissoras, curti Ana Carolina na Multishow, depois Roberta Sá no canal Brasil, e quando por achei que minha noite estava repleta, em uma jogada de dedos, cai na Cultura, café filosófico, tema? Tempo... “Compositor de destinos, Tambor de todos os rítmos
Tempo tempo tempo tempo...”
É louco pensar como lidamos com o tempo, vivemos um corre corre sem fim, corremos pra tudo, somos guiados pelas horas, quantas vezes buscamos saber das horas todos os dias??? Queremos saber das horas até quando não temos nada pra fazer rs, só pra saber quanto tempo nos resta pra não fazer nada, caraca que loucura, só por curiosidade agora são 16:13.
Segundo a tiazinha psicanalista do café filosofico, a depressão tem a ver com o tempo, na verdade tem a ver com fato de naturalizarmos as coisas. Bora pra um exemplo empirico, tipo assim, um sujeito afim de uma sujeita, tenta tenta e não rola, o sujeito decide partir pra “cima” de outra sujeita, tenta tenta mas também não rola o que ele faz? Continua tentando, porem entretanto contudo porconseguinte e por ai vai, este sujeito sem ao menos tentar entender o pq desta “zica” , ou seja tentar descobrir onde esta pecando, para não conseguir pegar nem uma sujeitinha “legalzinha”, vai pra qualquer sujeita, manda bala, e onde pegar pegou, resultado! Este sujeito vivendo ao lado de uma sujeitinha nada a ver entra em depressão porque? Pelo fato de ter naturalizado que seu destino era o de pegar sujeitinhas nada a ver, ou seja, sem saber o porque sofre, e o pior naturaliza este sofrimento, trisi não???
Este tosco exemplo é só pra explicar que naturalizar as coisas é sempre o pior caminho, naturalizar que, seja lá o que for que vc deseje, não é possivel, só faz com que você foda a sua vida, e o pior, isso vira depressão, ou seja a depressão nada mais é do que a atitude de não tomar atitude no tempo certo, mas qual é o tempo certo??? Sei lá a vida é sua vc é quem tem que saber.
Estes escritos não têm o objetivo de ser um manualzinho de auto-ajuda, são apenas uma forma de explicitar e não naturalizar coisas de meu cotidiano.

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