sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

vida...

gosto dessa vida... gosto d+++ da conta!!!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

reflexões...

Quem já passou
Por esta vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá
Pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou
Pra quem sofreu, ai

Quem nunca curtiu uma paixão
Nunca vai ter nada, não

Não há mal pior
Do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa
É melhor que a solidão

Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir?
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer

Ai de quem não rasga o coração
Esse não vai ter perdão...

"Vinicius de Moraes"

de todos os meus erros, o de maior relevância foi amar, mas tudo bem como já dizia Godard, "Alex meu bom, uma mulher é sempre uma mulher" rs

sábado, 20 de fevereiro de 2010

descoberta...

Arroz é bom, mas arroz e feijão é bem melhor!!!
se bem que se for uma feijoada, acho que não precisa de arroz, mas uma laranjinha ia cair bem heiehieuhee.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

só no ombrinho...

Existe uma infinitude de coisas que eu quero saber, existe outra infinitude que eu nem sei que quero saber. A gente cresce sem saber ao certo quais as referências ou motivos que nos levaram e ser quem somos, talvez sejamos aquilo que nossos pais quisessem que fossemos, talvez fomos influenciados por amigos, professores, namorados, patrões enfim, todas as pessoas que desaperbidamente passam por nossas vidas e deixam um pouco de si.
Hoje lendo a dissertação de mestrado de um amigo, amigo este que me ensinou a sambar com o ombrinho, pude perceber o quanto crescemos com estas pessoas que passam por nossas vidas de forma desapercebida. Te conheci ô Pedro amigo meu sem saber como nem onde, a única coisa da qual me lembro é que derrepente estávamos nós bebendo, sambando, jogando capoeira, trocando confidencias e acho que o melhor dando boas risadas um do outro. Ler tua dissertação me fez lembrar das “pretas”, do meu irmão Luiz, da minha primeira namorada de faculdade, da minha entrada na UEL, me fez voltar em 2006 e vir relembrando meu “crescimento” até os dias atuais.
Sabe meu caro, após ler os teus escritos consigo sentir pela primeira vez em minha vida acadêmica, o que realmente quero pra mim, ler autores consagrados falando sobre negritude, e até mesmo ler artigos e livros da Nilza, sempre me deixaram tocados e com muita vontade de fazer mais por nós negros, mas ler a tua dissertação, e me lembrar de pequenos momentos nos quais vivenciei a elaboração desta me causou algo que ainda não sei explicar, me deu orgulho entender tudo aquilo que vc escreveu, me deu orgulho imaginar o trabalho que vc teve em pesquisar tudo isso e saber que vc conseguiu, poise cara não sei se isso é muito relevante mais sinto um puta orgulho de você.
Agora me pego em risos, essa vida é muito louca, lendo um trecho da entrevista que eu lhe concedi, me da vergonha, meu Deus como eu era menino em 2006, rs não que isso tenha mudado muito, e em 2008 eu ainda continuava menino, um pouco menos talvez, eu só queria saber o que se passou na sua cabeça quando das duas entrevistas, poise a gente cresce sem perceber.
Mas acho que é isso, hora de crescer, e o mais difícil, tentar direcionar este crescimento, boa sorte pra nós e que tenhamos o prazer de nos depararmos com vários amigos desapercebidos por ae.

bobeiras...

hoje eu acordei, pus o meu pijama e fui pra minha cama e depois dormi...
aí eu fui tomar café e voltei logo pra cama e pus o meu pijama, yeah, yeah...
na cama com o pijama...
na cama com o pijama...

momentos de bobeira ao acordar sozinho nessa cama tão pequena, se comparado aos sonhos e pensamentos deste garoto dormidor... kkkk

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

assim...

Eu num to legal...

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Saudade...

Saudade do pai que não tive, dos amores de infância, de ser chamado de Eleotério na escola, das risadas sem motivos, das descobertas, dos Raimundos, do primeiro beijo, de ficar calculando quanto tempo falta pra completar dezoito anos, das baladas dos meus 17 anos, em especifico Mostarda Blue, de pensar no que ser quando crescer, do primeiro porre, dos tombos de bicicleta, skate e a pé kkk, dos amigos que se foram, do Quizomba... saudade pra caralho, saudade.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Abacaxi...

esse negocio de estar sempre consigo mesmo é um tanto estranho, pelo menos pra mim, o bom é que quando estamos só, não esperamos nada além daquilo que podemos fazer por nós mesmo,enfim estou no controle da minha vida. Se isso é bom ou ruim depende do dia, ou do momento, mas eu acho que a pior parte é preparar uma bela e suculenta macarronada e não poder compartilhar, ou comprar um abacaxi sem saber se este já esta maduro, descobrir depois que não esta e saber que vou come-lo sozinho quando o mesmo estiver maduro, mas o problema é!!! e eu, quando estarei maduro para come-lo sozinho???

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Ser Negro...

Separados pela língua, pela política e pela história de seus
colonizadores, tem em comum uma memória coletiva. Eles aprenderam
que do utensílio o branco sabe tudo. Mas o utensílio apenas arranha
a superfície das coisas, desconhece a duração, ignora a vida.
Já a negritude, ao invés, é uma compreensão por simpatia.
O segredo do negro é que as fontes de sua existência e as raízes de
ser são idênticas. O negro sabe que plantar é engravidar a terra.
Depois cumpre ficar imóvel, espiar, por que ele, homem, cresce ao
mesmo tempo que seus cereais.
Se labor em África, é a repetição de ano em ano do coito sagrado.
As técnicas contaminaram o homem branco, mas é o negro o grande
macho da terra, o esperma do mundo.

"...eu sinto que sei que sou um tanto bem maior..."

A roda dos não ausentes

O nada e o não,
ausência alguma
borda em mim o empecilho.
Há tempos treino
o equilíbrio sobre
esse alquebrado corpo,
e se inteira fui,
cada pedaço que guardo de mim
tem na memória o anelar
de outros pedaços.
E da história que me resta,
estilhaçados sons esculpem
partes de uma música inteira.
Traço então a nossa roda gira-gira
em que os de ontem, os de hoje
e os de amanhã se reconhecem
nos pedaços uns dos outros.
Inteiros.

Conceição Evaristo