segunda-feira, 24 de maio de 2010

Dependência.

É louca a facilidade que temos de nos tornar dependentes das coisas, das pessoas, dos hábitos, paisagens enfim, coisas que de um dia para outra passam a fazer parte de nosso cotidiano, por conseguinte de nossas vidas.

Eu por exemplo nos últimos tempos tenho “criado” dependências e mais dependências, que vão desde seriados de TV como exemplo Lost, passando pela leitura diária de alguma crônica, até a dependência de mandar mensagens via cel para algum amigo, explicitando assim minha saudade, mesmo que seja escrevendo alguma piadinha boba.

Pensando um pouco agora sobre o conceito de dependência, me bateu um medinho, quando digo a palavra D E P E N D Ê N C I A, me soa como algo ruim, é como se eu fosse seu refém, como se não me coubesse querer assistir lost ou não, é como se fosse uma obrigação, e a meu ver obrigação não é uma coisa legal, nem um pouco legal.

Contudo me vem à percepção de que minhas dependências atuais não contam com a mesma potencialidade que minhas dependências anteriores tinham para me ferir. Minhas dependências atuais são de coisas que tem sua validade pré estabelecida, ou cuja irrelevância não me faz dela seu refém, vejo hoje que o problema maior esta em se tornar dependente de pessoas, sejam elas quem for pai, mãe, irmãos, namorados, amigos, mas, por favor, caro leitor não seja ingênuo a tal ponto de pensar que eu acredito que podemos viver sozinhos, ou que não precisamos ser dependentes de alguém, o caso é que com esta coisa de dependência é preciso se ter muito cuidado e saber de onde vem, e qual o objetivo desta dependência, é preciso entender se esta dependência é real, ou se a criamos só por criar.

Mas então vendo sob este ponto de vista a pergunta é: como sabemos se esta é uma dependência real ou não??? Vixi ai fudeu, não tenho nem certeza se as minhas são reais ou não kkkk mas sei que as tenho, e me questiono sempre que possível se elas são reais ou não e em caso de dúvidas prefiro acreditar que são irreais, afinal de contas fui eu quem as criei, cabe a mim a decisão de com elas acabar ou não.

posso não agir assim, mas sei que é assim que deveria agir... sou menino moço, quem sabe um dia passo a agir como penso.

“it's a long way”

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